As relações conflituosas entre a Frelimo, partido no poder em Moçambique, e as elites locais minam a implementação de várias estratégias de conservação da Ilha de Moçambique. Entre outras razões, na origem do conflito está a concepção pela elite da Frelimo da Ilha como “o berço do colonialismo.” Esta concepção foi ao longo dos anos criando relações conflituosas entre a Frelimo e as elites locais muitas vezes manifestadas em posições ambivalente e no “arrastar de pés” por parte do governo central com relação às questões de conservação e gestão da Illha. Como resultado deste cenário, a gestão e conservação daquele Património da Humanidade dependem, em grande parte, de doadores internacionais.
A revelação consta de um capítulo intitulado “Conservando um Patrimônio Mundial em Moçambique: Envolvimentos entre a política, pobreza, desenvolvimento e governança na Ilha de Moçambique”, publicado pelo arqueólogo Albino Jopela e que está incluído no livro Urban Heritage, Development and Sustainability: International frameworks, national and local governance, publicado pela Routledge em 2015.
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