Carmeliza Rosário junta-se à Kaleidoscopio
Carmeliza Rosário, doutoranda em Antropologia Social na Universidade de Bergen, Noruega junta-se à Kaleidoscopio como pesquisadora associada. Rosário trabalha na conclusão do seu projecto de doutoramento que discute a relação entre memórias e mulheres de poder e autoridade na Zambézia. Na Kaleidoscopio, Rosário integra o grupo de trabalho que explora a intersecção entre tecnologia, inovação e a produção de conhecimento.
Critique of Black Reason
Cosmological beliefs and power in Manica
Albino Jopela analisa a custódia tradicional do património cultural na África Austral
O arqueólogo da Kaleidoscopio, Albino Jopela, escreveu um capítulo que faz uma revisão dos sistemas de custódia tradicional do património cultural na África Austral (The traditional custodianship system in Southern Africa). O capítulo é uma contribuição para o livro Traditional Management Systems at Heritage Sites in Africa, publicado pelo Fundo para o Património Mundial Africano (AWHF) em Outubro de 2016. Com a análise centrada no sítio de Matobo, no Zimbabwe e no monte Mulange, no Malawi, o capítulo avalia a eficácia da custódia tradicional do património natural e cultural em locais do Património Mundial na África Austral. O capítulo conclui com uma discussão sobre a possibilidade de implementação de um sistema de gestão integrado para os sítios do Património Mundial na África Austral.
Albino Jopela reflecte sobre pinturas rupestres de Chinhamapere
O capítulo “Community custodianship and conservation of Chinhamapere rock art site in Central Mozambique”, do arqueólogo Albino Jopela consta do livro, La vitalidad de las voces indígenas: arte rupestre del contacto y en sociedades colonials publicado pelo Instituto de Investigações Estéticas da Universidade Nacional Autónoma do México, em Outubro de 2015.
A contribuição de Jopela, discute a preservação da arte rupestre com base em abordagens que privilegiam a gestão tradicional do Património Cultural. Ele defende que o facto de alguns lugares onde se encontra a arte rupestre de Moçambique serem também espaços onde a população local comunica com os antepassados, particularmente fazendo adorações e pedidos, mostra a relevância de abordagens de gestão patrimonial com base nas práticas costumeiras locais.